Há uns dias, enquanto conduzia carro com a minha mãe ao lado, ela disse-me que já não sei conduzir devagar.
Sorri e respondi a brincar que não porque não tinha tempo.
Pois eu sei conduzir devagar, mas por vezes esqueço-me.
Esqueço-me de comer, devagar.
De me vestir, devagar.
De tomar banho, devagar.
De viver e saborear, devagar.
Só espero nunca me esquecer de falar com ela e ouvir as histórias que tem para me contar, devagar.
1 comentário:
Bela reflexão! Ainda que te esqueças de fazer todas essas coisas devagar, paraste e pensaste que as estavas a fazer com muita pressa e encaraste com um sorriso... Isso, por si só, é viver, talvez não devagar, mas bem. Com reflexão pelo meio e tentativas para viver cada vez melhor e com mais sabedoria.
Um beijo de quem tenta viver devagar e muitas vezes também não consegue. Angélica
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