Nunca fui muito boa a impelir a minha canoa.
Talvez porque a corrente e os ventos estiveram quase sempre favoráveis,
Fui-me deixando levar por eles…
Ao sabor do vento e arrastada pela corrente.
Tem sido mais ou menos assim.
Tenho portos de abrigo, tenho sempre a noção do norte,
Olho à noite a estrela polar só para saber se a corrente me leva onde quero.
E deixo-me ir…
Como diz o Palma
“Confio às constelações, as minhas convicções”
Ainda bem que nasci humana
E não um salmão!
1 comentário:
Gosto particulamente deste texto ... smpre uma veia literaria mais profunda a saltar em ti. A tua canoa pode navegar tanto em correntes favoraveis como desfavoraveis porque tenho a certeza que tu se a conduzires como smpre fizeste elas vao-te parecer smpre frageis e por isso agradaveis e bonitas.
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